sexta-feira, 19 de junho de 2009

Qualquer semelhança....

Agenda do RH

1º dia: Bem-vindo ao RH! Que dia feliz! Você sempre quis trabalhar com pessoas e esta é sua grande chance. Surge a primeira solicitação: seu cliente precisa de um profissional com MBA, Inglês e Mandarim fluentes, 15 anos de experiência no segmento e, na área, salário R$ 1.000,00. Que desafio!

2º dia: Você continua procurando aquele colaborador, afinal, é o seu grande desafio! Enquanto isso, você começa a desenvolver seu primeiro treinamento comportamental. Realiza várias pesquisas, busca os mais modernos recursos. Estuda o calendário para agendar uma data em que todos possam participar.

3º dia: Seu cliente liga dizendo que não precisa mais fazer aquele processo seletivo, porque ele já encontrou o colaborador. Fala também que é uma ótima indicação, no entanto, quando você vai conhecer a simpática pessoa, descobre que a mesma ainda está cursando faculdade, balbucia um Inglês primário, está iniciando as atividades na área e foi contratada por R$ 1.500,00. Ok! Ok! Você entende que o profissional deve ter suas qualidades. Essas coisas acontecem etc.

4º dia: Seu treinamento está pronto! Vamos convocar os candidatos? Mas, lembre-se: tem que ser na data que não atrapalhe o fluxo das áreas de ninguém. E lá vão os convites! Você está orgulhoso de sua obra e não vê a hora dela acontecer.

5º dia: Sabe aquele candidato indicado? Na hora de registrá-lo, você se dá conta de que o salário que lhe foi oferecido está fora da tabela salarial da empresa. Aliás, este cargo não existe, mas o cliente tem fortes argumentos de que a pessoa é uma estrela no meio empresarial e que não vale a pena nutrir a “burocracia de mantê-lo na estrutura de cargos” e perder tanto talento!

6º dia: O telefone toca: - Olha, infelizmente o senhor Fulano não poderá comparecer no treinamento para o qual foi convocado. Claro que acho o treinamento importante, mas não é esta a questão, o Sr. Fulano está muito envolvido em um projeto e não pode se ausentar.Enquanto você argumenta ao telefone, olha para a tela do seu micro e vê um e-mail chegar: ”Informo que a senhora Cicrana não poderá comparecer ao curso, porque está muito atarefada e não posso liberá-la para o treinamento. Conto com sua compreensão” etc.

7º dia: Campanha motivacional! Oba! Que delícia fazer uma campanha motivacional. Prêmios, cartazes, analisar os indicadores, comunicar, incentivar a participação e realizar coisas afins. É ótimo fazer uma campanha motivacional e observar a alegria que contagia toda a empresa.

8º dia: Você vai tomar um café e se depara com uma pessoa estranha.- Olá, muito prazer! Te conheço? (...) Então, eu comecei aqui ontem, cheguei para trabalhar com o Sr. Beltrano de Tal, muito prazer! Curioso! Como alguém entrou na empresa e não passou pelo RH? Como será que este profissional foi integrado?

9º dia: Oba! Chegou o dia do treinamento! Você, ansioso, entra em sala. Tanta preparação, tanto trabalho, afinal, mesmo com as desistências, você ainda tem quorum suficiente para manter o curso no ar.- Chegou o primeiro, o segundo, que legal, o terceiro! E só! Cadê o resto?, você pergunta impressionado.- O senhor não soube? Aconteceu um pico de produção e muitos não poderão vir – respondeu o auxiliar.- Todos os demais?, questiona.- Deixa eu ver a lista dos convocados. Esse sim, esse sim, esse não, esse está de férias. Ninguém avisou o senhor?, completa o ajudante.

10º dia: Seu Diretor o chama: - Sr. RH, gostamos muito da sua campanha motivacional, mas, teremos que reduzir os custos da empresa. Veja, a produção aumentou sim, mas foi porque o gestor mudou seu comportamento, porque o sol nasceu quadrado, mas certamente não por causa da campanha motivacional, que foi ‘bonitinha’, ‘simpática’, mas o senhor há de convir comigo que estas campanhas não costumam trazer resultados práticos, não é mesmo?”

11º dia: Redução de custos? Vamos começar pelo RH. Fim. Sua trajetória acabou. Você recolhe suas coisas, sua CLT, seu dicionário. Realmente, o RH burocratiza a empresa. Sem os treinamentos, a produtividade do pessoal seria maior, sem os parâmetros de contratação e de cargos e salários, o pessoal teria mais flexibilidade para aproveitar talentos. Fim da linha. No caminho para a rua, de posse de seus pertences, com o firme propósito de mudar de carreira, caminha o Sr. RH, até que uma pessoa o intercepta:

- Sr. RH, não sei onde o senhor vai, mas eu gostaria de agradecê-lo, porque aprendo muito com seus treinamentos, trabalho mais feliz com estas campanhas que o senhor faz. Sinto que a empresa é justa quando vejo que meu salário é igual ao de outro que faz o mesmo que eu. Sinto-me ouvido e amparado em minhas atividades, e, por tudo isso, todos os dias, tenho a certeza de que posso oferecer mais à empresa. Assim, minha carreira deslancha e sei que a cada dia sou um profissional melhor. Obrigado!

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Cômico se não fosse trágico!!! hahaha
Sinto-me mais confortável em saber que minhas angústias pertencem também a outros profissionais!..... E principalmente, que sempre tem um ser abençoado para fazer nosso trabalho valer a pena!!!! =)


And about other things?!??! Weeell, somethings never changes! The certain had gone =/

beijo, outro e tchaaaaau pessoas

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Experiências da 7ª arte!

E qdo achei que demoraria a aparecer, oia eu aqui.....

Meus fds ultimamente são recheados de filmes e programas de TV, culpa da casa do Amor, onde todos são aficionados por TV e filmes...... Mas passei por uma seqüência de filminhos água com açúcar, mas que de certo ponto de vista achei curiosos, e resolvi comentar aqui.

No primeiro, de titulo não lembrado, a mocinha está feliz e contente com seu relacionamento, mas encafifada com o namorado que jamais toca no assunto casamento e nem em coisas que os remetam ao futuro deles como um casal. Ela acredita que pode ser por conta de uma viagem longa que ela fará, que ele mesmo dando apoio e força, se sente inseguro. E, talvez por isso, não faça planos futuros com medo de que não haja futuro.
Ela resolve tranqüilizá-lo sobre a viagem e finalmente questioná-lo sobre seu plano futuro com ela. Ele então afirma, que claro, quer se casar com ela. E, em seguida, faz uma ‘advertência’... Mas em separação total de bens hein!!!!

No frigir dos ovos, ela fica magoadíssima que a única coisa que o amado consiga pensar do futuro dos dois, é justamente como vai terminar o relacionamento. E ele na lógica machista dele (e cretina, em minha opinião) não entende pq não pensar naquilo, afinal “quando formos nos casar não teremos que optar?!?!”

Enfim, me chamou atenção não só a insensibilidade do sujeito, mas claro, a diferença de percepção dos dois. A dualidade homem e mulher, racional x emocional.

Mas para salvar a raça masculina, assisti em seguida Marley & Eu. Áaaaaagua com açúcar maaster, mas o relacionamento do casal me interessou, principalmente depois do episódio acima.

Primeiro, o ‘EU’ (claro que esqueci o nome do personagem) mesmo não querendo muito, resolve ter filhos. Tudo pq a amada queria, e como ele explica ao amigo “amar é querer fazer o que outro quer, é satisfazer...então, se ela quer ter filhos, eu também quero”. Depois ele agüenta firme, o stress pesado da mulher que deixa de trabalhar para cuidar dos filhos e ainda tem aquele cão insupor que só faz baderna!
Mas ele em momento algum pensa em desistir de tudo, como diz novamente ao amigo, é uma fase e vai passar. Ficando inclusive irritado com o amigo, que insiste em questionar quem ficaria com o cão em caso de separação. Pois, ao contrário do nosso personagem lá de cima, ele não quer o fim, por mais difícil que seja. E por fim, a vez dela em fazer um sacrifício maior pelo relacionamento, e ir morar num lugar frio (que ela não suporta), para que o marido tenha um emprego que ele se sinta mais realizado.

E resumindo?!?! Resumindo, eu quero, busco e sei que terei um relacionamento (qdo juntar os trapinhos, pq um dia eu vou neh!!! rsrs) como do EU e sua esposa. Com cumplicidade, companheirismo, orgulho de ter um ao outro e sacrifícios que nem se sente, uma vez que faz o outro feliz.
E, principalmente, que um não abra mão do outro por causa de dificuldades. Isso inclui não casar já pensando em facilitar a separação. Isso é o cúmulo do fracasso, pelo menos para mim.

E é isso pessoas
Um beijo, um outro e um tchau!
Boa semana pra nós!!!!! =)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Descobertas!

Huuum, nada como viver! Descobri mais um aspecto da minha personalidade......

Sou como aqueles escritores e poetas do início do século. Sabe aqueles todos que fomos obrigados a estudar na escola ou ainda para prestar vestibular? Não me peçam para citar exemplos não vai......

Entonces, minha inspiração para escrever vem da melancolia, do estado depressivo (nesse caso, sou um pouco diferente..... eu fico por vezes em leeeeve estado depressivo, eqto os caras se afuuuuundam grandão! rsrs)

Isso quer dizer que estou tão ocupada sendo feliz e me dedicando a alguns projetos, que não tenho pensado muito na vida não!!!

E que assim seja! hahahaha

Beijo, outro e tchau pessoinhas do meu heart!